terça-feira, abril 11, 2006

Sei. Sou.

Por vezes, sei muita coisa.
Não sei ouvir, mas sei ler.
Sei que as palavras que dizes
não são as que queres escrever.

Por vezes, sei sobre ti.
Não sei o que vês, vejo quem és.
Sei que estiveste para onde vais,
sem que o chão toque teus pés.

Por vezes, sei tudo do nada.
Não sei ter para não dar.
Sei que o mundo não acaba
sem que ouças o silêncio falar.

Sei de fonte segura aquilo que fui.
Sei que sou quem conta estórias,
sei viver tuas memórias.
Sou sem ti. Sei.
Sei sem ti. Sou.

1 Comments:

At abril 14, 2006 7:30 da manhã, Anonymous Anónimo said...

Cerejas

Bebo
o licor
na tua boca
Bebes
o licor
no meu umbigo


Mais que fantasia...
passamos horas
nessa brincadeira louca
Delírios do prazer
de estar contigo


Trilhas

de cerejas

em nossos corpos

Alimentos
degustados
pouco a pouco
Sinto
tua sede
e me alucino...


Somos cálice
iguarias
somos loucos
Bêbados
de paixão
e Maraschino...

 

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