3 meses depois...
E o tempo passa sem querer. Ou talvez passe sem que eu queira.
Há 3 meses atrás, completava uma das fases mais importantes da minha vida profissional. Há 3 meses atrás, recebia a notícia que ficou congelada na minha alma. E muito me orgulho de ter conseguido lidar da melhor forma que pude com estes dois episódios que a sorte escolheu destinar para o mesmo dia.
Durante umas horas esqueci a conversa de autocarro e as notícias no telejornal, coloquei uma máscara de felicidade inocente de quem não sabe o que se passa, ou de quem julga viver dentro dos contos de fadas, porque nos contos de fadas o herói nunca morre. (Talvez por isso tenha congelado eternamente a esperança de te encontrar um dia no instituto de inglês ou naquele bar minúsculo a beber uma caipirinha...)
E acordei no dia seguinte com aquela sensação de missão cumprida, quase acreditando que tudo ia correr bem, até que tudo já estaria bem sem que eu ainda o soubesse. Mas os telejornais invadiram o meu conto de fadas e transformaram a realidade nua e crua em conversa de autocarro. E, por momentos - mas só por momentos -, desci involuntariamente do meu mundo perfeito ao banco do autocarro, tirei os óculos de sol da carteira e não consegui evitar uma ou outra lágrima que insistiram em fazer parte de uma história que afinal é de gente e não de fadas.
Há 3 meses atrás, completava uma das fases mais importantes da minha vida profissional. Há 3 meses atrás, recebia a notícia que ficou congelada na minha alma. E muito me orgulho de ter conseguido lidar da melhor forma que pude com estes dois episódios que a sorte escolheu destinar para o mesmo dia.
Durante umas horas esqueci a conversa de autocarro e as notícias no telejornal, coloquei uma máscara de felicidade inocente de quem não sabe o que se passa, ou de quem julga viver dentro dos contos de fadas, porque nos contos de fadas o herói nunca morre. (Talvez por isso tenha congelado eternamente a esperança de te encontrar um dia no instituto de inglês ou naquele bar minúsculo a beber uma caipirinha...)
E acordei no dia seguinte com aquela sensação de missão cumprida, quase acreditando que tudo ia correr bem, até que tudo já estaria bem sem que eu ainda o soubesse. Mas os telejornais invadiram o meu conto de fadas e transformaram a realidade nua e crua em conversa de autocarro. E, por momentos - mas só por momentos -, desci involuntariamente do meu mundo perfeito ao banco do autocarro, tirei os óculos de sol da carteira e não consegui evitar uma ou outra lágrima que insistiram em fazer parte de uma história que afinal é de gente e não de fadas.
Já sonhei contigo, já te vi sentado à mesa que tu mesmo ajudaste a construir, já usei o teu nome vezes sem conta para não deixar que te esqueçam, já recordei mil vezes tudo aquilo que me ensinaste e tudo aquilo que sei que desejas a quem ficou.
Encontramo-nos qualquer dia por aí, talvez num desses mundos perfeitos...
Encontramo-nos qualquer dia por aí, talvez num desses mundos perfeitos...
2 Comments:
Não esqueças nunca... Mas lembra-te que o relógio da vida não pára.*
Vi que tens o meu ex-blog na barra do teu blog. O "Palavras com Vida... ou Talvez não..". Bem felizmente voltei mas em outro lugar. Deixo-te aqui o end*
http://night-crystal.blogspot.com
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