Sem título
A vida perguntou-lhe se podia existir nela. Ela consentiu com um sorriso e nunca voltou atrás.
Agarrou nas cartas do passado e envolveu-as num abraço. Cheirou as paredes da casa e as almofadas que lhe lembravam cada amanhecer, lavou os pés e as mãos numa poça de água da chuva no jardim, beijou a terra de joelhos e ao passar para o outro lado do portão olhou pela última vez para o cenário da sua infância.
Virou costas e avançou feliz, disposta a aceitar um mundo por descobrir. Não conhecia mais do que o que deixara para trás. Não era apenas a casa, nem os colegas de infância, nem o cheiro intenso a eucalipto, nem sequer o baloiço ou o pôr-do-sol no telhado. Era o seu mundo, o seu espaço, a sua história.
Mas todas as histórias têm um fim, dito, escrito, contado ou cantado. A vida, essa, acaba e recomeça. Morre e renasce dentro das pessoas. Para ela, estava a renascer pela primeira vez.
[talvez continue...]
Agarrou nas cartas do passado e envolveu-as num abraço. Cheirou as paredes da casa e as almofadas que lhe lembravam cada amanhecer, lavou os pés e as mãos numa poça de água da chuva no jardim, beijou a terra de joelhos e ao passar para o outro lado do portão olhou pela última vez para o cenário da sua infância.
Virou costas e avançou feliz, disposta a aceitar um mundo por descobrir. Não conhecia mais do que o que deixara para trás. Não era apenas a casa, nem os colegas de infância, nem o cheiro intenso a eucalipto, nem sequer o baloiço ou o pôr-do-sol no telhado. Era o seu mundo, o seu espaço, a sua história.
Mas todas as histórias têm um fim, dito, escrito, contado ou cantado. A vida, essa, acaba e recomeça. Morre e renasce dentro das pessoas. Para ela, estava a renascer pela primeira vez.
[talvez continue...]
1 Comments:
so pa dizer k escreves mt bem ;)
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