terça-feira, fevereiro 08, 2005

Todos os dias

Ela não sabia o que era estar apaixonada.

Via-o todos os dias, saudava-o todos os dias, tocava-lhe todos os dias e sorria-lhe todos os dias. Conversava com ele todos os dias, brincava com ele todos os dias, soltava gargalhadas sonoras com ele todos os dias. Partilhavam segredos, dúvidas e certezas todos os dias.

E ela tinha vontade de trocar carinhos com ele todos os dias, de lhe dar as mãos todos os dias e de o abraçar todos os dias. Ela sentia as pernas a tremer quando o avistava, sentia o coração bater mais e mais depressa quando ele se aproximava e conseguia ver a luz que ele irradiava quando aparecia.

Era assim todos os dias. Mas ela não sabia que estava apaixonada, porque não sabia o que era estar apaixonada. Até que um dia...

10 Comments:

At fevereiro 08, 2005 7:23 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Teve de acontecer :) Muito bom este textinho e de uma frescura que cai muito bem!

Beijinhos

Mariana

www.pipocacaramelizada.pt.to
www.reflexosdemim.weblogger.com.br

 
At fevereiro 08, 2005 7:23 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Teve de acontecer :) Muito bom este textinho e de uma frescura que cai muito bem!

Beijinhos

Mariana

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At fevereiro 08, 2005 7:23 da tarde, Blogger Rosa Cueca said...

Sempre achei que o nosso coração anda a uma velocidade alucinante, às vezes é difícil apercebermo-nos racionalmente do que sentimos, talvez por isso (?), porque o coração tem ritmo diferente da cabeça.
Ou então posso ser eu que justifico estes impulsos do coração como mais uma (in)capacidade de seguir algo que não seja o que o coração dita. Quando vem a razão, ás vezes já é tarde ;). (Mas os momentos são sempre mais doces por nos guiarmos pelo coração :))

 
At fevereiro 08, 2005 8:39 da tarde, Blogger isa xana said...

os acontecimentos vão desenrolando-se à nossa volta como um novelo e só bem mais tarde nos apercebemos do que verdadeiramente sentimos:)

beijinhos

 
At fevereiro 09, 2005 1:59 da manhã, Blogger Unknown said...

tudo é rapido, a nossa volta, não sabemos as vezes escutar os sinais do nosso corpo mas eles estão lá, tb fui assim e fiquei com alguns traumas...mas hoje ainda sorrio qd penso neles...
beijos adorei

 
At fevereiro 10, 2005 11:42 da tarde, Blogger Å®t Øf £övë said...

Pois é Muida...
Às vezes do nada surge o amor.
O primeiro amor só pode parecer o ultimo amor. É o unico amor, o máximo amor, o irrepetível e incrivel. Não há outro amor. O primeiro amor ocupa o amor todo. Nunca se percebe bem por que razão começa, mas começa.
O primeiro beijo então....é sempre uma confusão, vemos tudo a andar à volta e não se consegue parar. A outra pessoa assalta-nos e deixa-nos tontos, isso apesar de ser tão timida e inexpriente como nós.
Num momento, num olhar, o coração apanha-se.Ama-se alguém.Por muito longe, por muito dificil, por muito desesperadamente
Bonita a tua história.
Beijinhos.

 
At fevereiro 13, 2005 2:18 da tarde, Blogger Ameixinha Verde said...

"Ela" era uma gaja muito distraída!
:P
Oh Miúda, desculpa lá, mas alguém tem de vir para aqui dizer parvoices de quando em vez!
:)

 
At fevereiro 13, 2005 7:52 da tarde, Blogger Sara Mota said...

... até que um dia "ela" amou pela primeira vez...

:)*

 
At fevereiro 13, 2005 8:51 da tarde, Blogger Unknown said...

Sei exatamente oq são essas coisas. e sei q tô apaixonado. e sei que não sou correspondido. Sniff.

 
At fevereiro 14, 2005 10:42 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Seremos[serei] assim tão transparente[s]? *

 

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